Entre os 203 políticos
alagoanos inseridos nos processos de contas julgadas irregulares, cuja relação
já foi enviada na última quinta-feira, para o Tribunal de Contas da União –TCU,
está o time familiar liderado pelo velho Hélio Brandão. Hélio é aquele que já
foi prefeito do município de Mata Grande e que na eleição passada tentou sem
lograr êxito, chegar ao posto de prefeito de Joaquim Gomes/AL, aonde sua esposa
Cristina já foi prefeita figura que também consta na relação, assim como seu
filho, Jacob Brandão, esse foragido da Justiça, acusado de cometer crime
administrativo referente a um rombo milionário nos cofres públicos.
Na cidade de Mata Grande não
se fala de outra coisa, quando o assunto é político. Isso porque além da
família Brandão que impera ao longo de décadas o poder administrativo
municipal, entrou também nesse rol de inelegíveis, o ex-prefeito Fernando Lou,
pai do atual vice, cujo garoto não se bate com o atual gestor, Erivaldo Mandú,
por recomendação da família Brandão.
Sabe-se que em 2016,
Erivaldo Mandú foi eleito prefeito na carona dos Brandão; razão de ter sido
duas vezes seguidas vice, na gestão comandada pelo o foragido Jacob. Os planos
eram para que a Prefeitura ficasse sob as ordens de Hélio Brandão; o que não
foi possível, porque Mandú travou o setor financeiro para as pretensões do
velho Hélio. Aí, no final do ano passado, Erivaldo Mandú chegou a ser preso.
Atribuiu sua prisão a um complô armando pelos Brandão, acusando-o de bancar
vereadores para atender seus desejos administrativos, por meio de um vídeo
antigo da época em que era vice-prefeito de Jacob.
Por Cada Minuto.
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