Suspeito reside próximo de onde o corpo foi localizado. Imagens captaram ele fugindo.


As câmeras de segurança de residências foram cruciais para que a polícia capturasse e prendesse em menos de 24h, o autor do homicídio de Joelson Pereira da Silva, conhecido como ‘Jó’, 33 anos. O homem foi morto na madrugada da terça-feira, 12, por volta da 1h, após sofrer uma gravata e receber pedradas na cabeça.

A investigação conduzida pelo chefe de operações Gildates Goés, apurou através de câmeras de segurança a movimentação de José Aparecido de Barros Moreira, 21 anos. Nas imagens é possível ver ele passando e minutos depois saindo. As imagens não captaram o momento em que Joelson Pereira foi morto, uma vez que não havia iluminações suficiente.

Ao analisar as imagens, a polícia conseguiu o trajeto do suspeito e localizou a sua residência que fica a poucos metros de onde Joelson foi morto.

Na manhã desta quinta-feira, 14, o delegado Rodrigo Rocha Cavalcanti e sua equipe foram até a residência do suspeito e ao terem autorização para entrar encontram o suspeito que logo confessou o crime.

“Eu matei ele por que ele estava como um franguinho para o meu lado, ele queria manter relações sexuais comigo e eu não quis. Antes ele também contou que Jó o acompanhou e encarou”. A atitude da vítima não teria sido aceita pelo suspeito de acordo com as suas palavras.

Para as autoridades policiais a versão contada pelo suspeito mostra que houve um desentendimento, não foi descartado a hipótese deles já se conhecessem.

A família e amigos também contestam a versão do acusado, informando que ‘Jó’, era uma pessoa discreta e não mantinha contato com qualquer pessoa a não ser que fosse conhecido.

Diante da narrativa e a confissão do crime, a polícia conduziu o suspeito ao Centro Integrado de Segurança Pública (CISP), e comunicou a prisão por diligências ininterruptas ao Poder Judiciário. Ele deve passar por audiência de custódia nessa sexta-feira, 15, onde o Juiz da Comarca de Delmiro Gouveia deverá seguir a investigação policial e decretar a prisão preventiva do acusado.