A vítima
foi morta e decapitada em um presídio de Maceió no ano de 2017.
Um
homem identificado como José Flávio Silva de Oliveira foi condenado a 22 de
prisão pelo assassinato de Carlos Júnior dos Santos. A vítima foi morta e
decapitada em um presídio de Maceió no ano de 2017.
José
Flávio, conhecido como "Estressado", foi submetido a júri popular da
7ª Vara Criminal, no Fórum do Barro Duro. A sessão aconteceu nessa terça-feira
(23). O magistrado manteve a prisão preventiva do réu, que deverá cumprir a
pena em regime inicialmente fechado.
O
que aconteceu
O
crime aconteceu em 2017, na Casa de Custódia, em Maceió. O TNH1 teve acesso a
documentos do processo. Segundo apurado, na época, “Estressado” contou com a ajuda
de “Das Trevas”, “Murici”, “Zona Norte”, “LC”, “Mu”, “Alan das Quebradas”, “Das
Carpas”, “Serpente”, “Paciência”, “JK”, “Boca”, “Mestre dos Magos”, “Juca”,
“Gordura”, “Lobo Mal” e “Lobisomem” na morte de Carlos Júnior dos Santos, vulgo
"neguinho";
Ainda
segundo o documento, os homens conduziram a vítima para a cela 18 de um dos
módulos do presídio, que seria dominado pela facção PCC;
O
homem foi atingido e morto por golpes de objetos cortantes. Ele foi encontrado
decapitado, com o coração arrancado do corpo e a cabeça introduzida no abdômen.
O crime teria sido motivado por rivalidade entre facções criminosas;
Dez
pessoas já foram a júri pelo mesmo crime, sendo oito condenados e duas
absolvidas. Em depoimento, José Flávio negou envolvimento no homicídio.
No
cálculo da pena, o tempo de reclusão foi elevado devido aos antecedentes
criminais do acusado;
A
pena também foi aumentada devido a consideração de motivo torpe, o uso de meio
insidioso e cruel na execução de crime, e a utilização de recurso que impossibilitou
a defesa da vítima.
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