Essa foi a primeira fuga registrada na história do sistema penitenciário federal, que conta com cinco presídios de segurança máxima.


A fuga de dois presos de um presídio federal de segurança máxima em Mossoró, no Rio Grande do Norte, nesta quarta-feira, 14, abriu a primeira crise para Ricardo Lewandowski no Ministério da Justiça. Ele assumiu a pasta no dia 1º de fevereiro no lugar de Flávio Dino.

A fuga de dois presos de um presídio federal de segurança máxima em Mossoró, no Rio Grande do Norte, nesta quarta-feira, 14, abriu a primeira crise para Ricardo Lewandowski no Ministério da Justiça. Ele assumiu a pasta no dia 1º de fevereiro no lugar de Flávio Dino.

Segundo o Ministério da Justiça, o secretário André Garcia, da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), está a caminho de Mossoró. A pasta informou ainda que a Polícia Federal foi acionada para ajudar nas buscas pelos presos.

Esta é a primeira fuga registrada na história do sistema penitenciário federal, que conta com cinco presídios de segurança máxima.

O desafio

Ao assumir o Ministério da Justiça, Lewandowski afirmou que pretende dar continuidade ao trabalho de Flávio Dino e que seu principal desafio será a segurança pública.

“Daremos continuidade ao excelente trabalho do ministro Flávio Dino e de sua competente equipe. Mas é nossa obrigação, e o povo brasileiro assim o espera, que o Ministério da Justiça dedique especial atenção à segurança pública, que ao lado da saúde é hoje uma das maiores preocupações da cidadania”, disse Lewandowski.

Fuga

Os fugitivos foram identificados como Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento, também conhecido como “Tatu” ou “Deisinho”. Ambos são do Acre e estavam na penitenciária de Mossoró desde 27 de setembro de 2023.

Os dois homens são ligados ao Comando Vermelho, facção de Fernandinho Beira-Mar, que cumpre pena no mesmo presídio.