Autoridades
do Estado reconheceram à prisão e confirmaram após matéria exclusiva do Ítalo
Timóteo.
Após
a matéria exclusiva do it.com.br sobre a prisão de um inhapiense em um
aeroporto da França, autoridades do Estado de Alagoas confirmaram a informação
e familiares concederem entrevista ao Grupo Gazeta, solicitando que caso seja
julgado no Brasil. A identificação do rapaz também foi revelada.
Segundo
a Polícia Civil de Alagoas, a prisão de José Japson Guerra da Silva, de 25 anos,
aconteceu em junho de 2023 e só foi revelada essa semana, quando a família
procurou o Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) para registrar um
Boletim de Ocorrência sobre o seu desaparecimento.
O
Agente da Polícia Civil, Fabiano Menezes, disse que ao receber os familiares,
orientou a registrar a ocorrência pela Delegacia Interativa Online do Estado de
São Paulo, já que ele teria desaparecido na maior metrópole do país. Porém, uma
pessoa acabou comentando que um rapaz de Inhapi havia sido preso na fronteira
da França tentando entrar com drogas. Desconfiado, o agente encaminhou os dados
para a Polícia Federal que confirmou a prisão.
Ainda
segundo a PF, o sertanejo foi cooptado por um colombiano que estaria residindo
em Inhapi, existe a hipóteses de outros alagoanos ter sido atraídos para levar
a droga que resultaria em pagamentos na casa dos R$ 15 mil reais.
Em
entrevista ao Grupo Gazeta, a mãe de José Japson disse que quer que o
julgamento ocorra no Brasil. Veja os trechos:
- "Não
ouço a voz dele, não sei como o meu filho realmente está. Se fosse aqui no
Brasil, mas não! Ele está no fim do mundo [chora]. Me desespero só de pensar
que não vou ver mais ele. Tô sofrendo muito, só quero que tragam ele de volta.
Tem que ser julgado aqui", disse a mãe.
- "É
uma angústia muito grande no coração. A última carta que recebi dele foi em
dezembro, e ele sofre, tenho certeza, mas faz de tudo para que eu fique bem,
que não me preocupe. Diz nas cartas que está tomando os remédios dele. Como
mãe, me desespero".
- "Japson
sempre viajou. Ele começou a trabalhar cedo, com 17 anos, rodou esse Brasil
todo trabalhando. Mas sempre que viajava, ele me ligava, fazia chamada de
vídeo, nunca deixou de falar comigo", conta.
- "O
último contato do consulado comigo foi em dezembro. Eles falaram que meu filho
estava bem, que estava sendo bem cuidado, e que poderia voltar para o Brasil em
outubro, mas depois disso não me ligaram nunca mais. Estou sem nenhuma notícia
do que vai acontecer", afirmou a mãe.
- "Eu
só quero notícias do meu filho. Queria falar com ele, saber se ele realmente
está bem, e quando vão mandar ele de volta. Ficar sem notícias enche o meu
coração de dor", lamentou.
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