Irmãos
Domingos e Chiquinho Brazão, investigados por serem mandantes do crime, e
delegado Rivaldo Barbosa, suspeito de atrapalhar investigações, foram presos
neste domingo (24). Eles cumprirão prisão preventiva na penitenciária federal
de Brasília.
Os
suspeitos de mandar matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson
Gomes em 2018 — os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão — e o delegado Rivaldo
Barbosa, suspeito de atrapalhar as investigações, chegaram a Brasília na tarde
deste domingo (24). Os três foram alvos de mandados de prisão preventiva
expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O
avião decolou do Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro,
por volta das 14h30, e pousou no hangar da Polícia Federal no Aeroporto de
Brasília às 15h53. Os suspeitos foram levados ao Instituto de Medicina Legal
(IML) da Polícia Civil do DF, onde passaram por exames.
De
acordo com a PCDF, "exame de corpo de delito é praxe sempre que há
translado de preso". Em seguida, foram levados à Penitenciária Federal de
Brasília, considerada de segurança máxima, onde vão cumprir a prisão
preventiva.
Foram
presos:
Domingos
Brazão, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado;
Chiquinho
Brazão, deputado federal (União-RJ) e vereador à época do crime;
e
Rivaldo Barbosa, ex-chefe de Polícia Civil do Rio que comandou, por um período,
as investigações.
Domingos
foi citado no processo desde o primeiro ano das investigações, em 2018, e
chegou a depor no caso três meses após o atentado. Os Brazão sempre negaram
envolvimento no crime. Ubiratan Guedes, advogado de Domingos, declarou “ter
certeza absoluta” de que seu cliente é inocente. O g1 tenta contato com a
defesa dos demais envolvidos.
Prisões
Segundo
investigadores ouvidos pela GloboNews, as prisões em pleno domingo foram
motivadas pelos avanços em série nos últimos dias – e por vazamentos de
informações que poderiam retirar o "fator surpresa" da investigação.
Os
três foram alvos de mandados de prisão preventiva expedidos pelo ministro
Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na Operação Murder,
Inc., deflagrada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), pelo Ministério
Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e pela Polícia Federal (PF).
Os
presos passaram por audiência de custódia – de maneira remota – na sede da PF
no Rio, fizeram exames de corpo de delito no Aeroporto Internacional Tom Jobim
(Galeão) e serão encaminhados para a Penitenciária Federal de Brasília.
Fonte:
g1
2 Comentários
Diz nosso amigo José Teixeira que Alexandre "O Glande", deu 24 horas para PF explicar porque Bolsonaro não foi o mandante da Morte de Marielle. Achei bem possível. Faltando apenas esclarecer quem matou Celso Daniel, Toninho do PT e alguns outros .......
ResponderEliminarAcasa caiu tinha que uma resposta para bens
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