O
réu é filho do ex-prefeito José Alexandre da Silva e estava há 26 anos
foragido, quando foi localizado pela Polícia Civil em outubro de 2022.
Após
atuação do MPAL, Adilton Alexandre Silva é condenado a 21 anos de reclusão em
regime fechado por homicídio qualificado por motivo fútil pela morte de Andrea
Alexandre dos Santos, sua ex-esposa, crime ocorrido em 1996 na cidade de Ouro
Branco. O réu é filho do ex-prefeito José Alexandre da Silva e estava há 26
anos foragido, quando foi localizado pela Polícia Civil em outubro de 2022.
O
promotor de Justiça João Bomfim destaca que a tese apresentada pelo Ministério
Público de Alagoas foi acatada na íntegra pelo Conselho de Sentença, o que
levou à condenação do réu. “Esse foi um caso que chocou a região e a sociedade
estava esperando que a justiça fosse feita. Muitas pessoas achavam que a
situação ficaria impune por conta das ligações políticas do réu”, comentou.
O
fato ocorreu em 10 de outubro de 1996, quando Adilton se dirigiu à residência
de Andrea, de quem estava separada há oito meses. O réu perguntou para a vítima
quem eram as pessoas que estavam com ela em sua residência. Não satisfeito com
a resposta, ele adentrou no local e disparou duas vezes sua arma de fogo contra
Andrea, que veio a falecer.
“A
vítima estava em casa conversando com amigos quando esse crime foi cometido. De
forma covarde, o réu disparou uma arma de fogo que estava encostada na cabeça
da vítima, ou seja, ela não teve nenhuma chance de se defender. Além disso,
Adilton assassinou Andrea na frente da sua filha, que, na época, tinha um ano e
meio de idade”, relembra o promotor de Justiça, destacando os danos que o
falecimento da mãe pode ter causado na vida dessa criança.
Desde então, o réu estava foragido, quando, no fim do ano passado, foi encontrado na Bahia pela Polícia Civil.
0 Comentários