No
Sertão, prefeituras de Carneiros, Olho d’Água das Flores, Pão de Açúcar, Poço
das Trincheiras e Senador Rui Palmeira estão envolvidas com a empresa.
O Ministério Público do
Estado de Alagoas (MPAL) desencadeou nesta quinta-feira, 16, a Operação
Maligno, desmantelando uma organização criminosa acusada de desviar mais de R$
243 milhões em mais de 20 municípios alagoanos mediante licitações, realizadas
por meio da Modernoza Cooperativa de trabalho, serviços gerais e
administrativos.
Cinco pessoas foram presas
em diferentes localidades, incluindo Maceió, Petrolina (PE) e Japaratinga, com
ações de busca e apreensão também ocorrendo nessas regiões. O MPAL obteve o
bloqueio de bens de cinco suspeitos no valor de R$ 46 milhões.
Entre os municípios
envolvidos estão:
— Cajueiro
— Quebrangulo
— Porto de Pedras
— Feira Grande
— Pindoba
— Carneiros
— Olho d’Água das Flores
— Mar Vermelho
— Porto Real do Colégio
— Pão de Açúcar
— Estrela de Alagoas
— Tanque d’Arca
— Porto Calvo
— Taquarana
— Poço das Trincheiras
— São Luís do Quitunde
— Limoeiro de Anadia
— Senador Rui Palmeira
— Chã Preta
— Flexeiras
A investigação
Durante 14 meses de investigação,
conduzida pela Promotoria de Justiça de Cajueiro, foram revelados contratos
milionários firmados com 20 municípios alagoanos, movimentando cerca de R$ 243
milhões entre outubro de 2020 e março de 2023. A organização era especialista
em fraudar concursos públicos e oferecer facilidades a gestores públicos em
troca de propinas.
Conforme o MPE, desse
montante, aproximadamente R$ 46 milhões foram identificados como movimentações
atípicas, direcionadas para contas pessoais dos criminosos ou para empresas
utilizadas na lavagem de dinheiro público.
Os contratos, estabelecidos
através de licitações por “carona”, foram suspensos após a solicitação do MPAL
à 17ª Vara Criminal da Capital, em maio deste ano, como medida para conter
prejuízos aos cofres públicos.
A organização criminosa,
disfarçada de cooperativa de prestação de serviços ligados à administração
pública, como coleta resíduos sólidos, limpeza de vias públicas e contratação
de profissionais para diversas funções. Tudo isso era parte de um esquema
destinado ao desvio de dinheiro público e enriquecimento ilícito dos
envolvidos.
A operação Maligno concentrou-se nos crimes de peculato, falsidade ideológica, fraudes em licitações e contratos, lavagem de dinheiro e organização criminosa, contando com o apoio operacional das policias militares de Alagoas e Pernambuco, bem como da Policia Civil de Pernambuco.
3 Comentários
Até quando cidadão brasileiro vão ser ignorados pela justoicade sua comunidade onde o poder judiciário haveria de intervir nas questões públicas como licitações e fiscalizações dos poderes públicos do município pois sabemos! Que vereadores são eleito Pará fiscalizaram o município mais o que vemos na nossa cidade são uns cordeiros de DEUS.
ResponderEliminarA pergunta é; e como vai ficar essas pessoas das prefeituras envolvidas?
ResponderEliminarSerá que a cooperativa que presta serviços para a prefeitura de Delmiro também está envolvida nesse esquema?
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