A informação foi passada
pelo irmão dela em entrevista ao programa Fique Alerta, da TV Pajuçara, no
início da tarde desta quinta-feira (13).
A alagoana Hilda Francine
Almeida, 27, que pulou do 5º andar de um prédio de luxo, em Salvador, para
escapar das agressões do namorado, Igor Costa Campos, 39, está precisando de
ajuda para retornar para Maceió e para o custeio do tratamento médico depois de
sofrer fraturas múltiplas no corpo. A informação foi passada pelo irmão dela em
entrevista ao programa Fique Alerta, da TV Pajuçara, no início da tarde desta
quinta-feira (13).
José Armando Almeida está em
Salvador, junto com o pai, e dá assistência para Hilda Francine depois de ela
receber alta médica do hospital. Porém, ele destacou que a irmã ainda precisa
de acompanhamento na recuperação física, como também psicológica. A família
também está com medo, pois mesmo com a medida protetiva determinada pela
Justiça, ela teme que o homem a procure.
"Ela está de cama,
precisando de assistência médica. Está sentindo muita dor, tipo quando ela
chegou, não estava sentindo tanto, mas a cada dia que passa está piorando o
estado dela. Estou ficando preocupado. Está saindo secreção, com dor forte, e
estamos sem suporte médico, porque ela entrou em um dia e saiu no outro, levou
alta, e isso chega a ser ridículo. Só eu e meu pai, sem conhecimento nenhum,
estamos tentando ajudar ela, da forma que a gente pode, e é até desesperadora
essa situação", disse José Armando.
O irmão explicou que tomou
conhecimento da queda de Hilda Francine após uma ligação de uma moradora do
prédio. "A gente é de Maceió, e uma moradora [do prédio de luxo] entrou em
contato depois da queda dela. A gente foi nas pressas, eu e meu pai, pegamos o
ônibus e fomos direto para o HGE de Salvador. Estamos agora em uma pousada, e o
ideal pela segurança dela, é não falar [onde]", resguardou-se.
José Armando também comentou
sobre o relacionamento de Hilda Francine e Igor, e destacou que ele não era
presente com os familiares. "Ela mal falava com a gente e acredito que era
porque ele não permitia. O contato era bem escasso, ele não aparecia para a
gente, mal conversava, era muito esquisito. A gente estranhou no primeiro
momento, mas respeitamos a escolha dela. Por mais estranho que parecesse,
acreditamos que por ela ser uma menina de bom coração, uma pessoa que tem
consciência do que faz, pois ela não é louca, e aí então não tem como
desconfiar de uma pessoa assim e de quem ela acredita. Então, por certa
ingenuidade, ela acabou caindo numa situação dessa com uma pessoa
horrível".
O familiar também afirmou
que os últimos dias da vítima têm sido de susto e choro. "Ela vê a porta
abrindo e fica em pânico. Não consegue dormir direito, acorda chorando, então
está uma situação extrema. É terrível".
Como
ajudar?
A família criou uma vaquinha
online para arrecadar doações para ela voltar para a capital alagoana e seguir
com o tratamento médico. Quem tiver o interesse em ajudá-la pode realizar
transferências em dinheiro para a chave Pix hildavakinha@gmail.com.
"Ela precisa
urgentemente disso, pois ela vai precisar de tratamento médico, ela está com a
bacia quebrada, teve fratura na coluna, várias fraturas no corpo todo, quebrou
a perna esquerda... O laudo do HGE diz que são fraturas múltiplas, além do
psicológico dela que está fora do comum. Então ela vai precisar de suporte até
um tempo indeterminado", disse o irmão.
"Ela não pode ir de ambulância [para Maceió] porque sente muita dor. É longe daqui para Maceió. Então para ela não sofrer teria que ser aéreo", complementou.
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