Juliana Lira de Souza Silva
e filho assassinados a tiros no Rio de Janeiro.
Juliana Lira de Souza Silva,
conhecida como “Nega Juh”, pré-candidata a vereadora de Nova Iguaçu, foi
assassinada junto com seu filho, Alexander de Souza Gomes, na noite de sábado,
15. Juliana, de 44 anos, e Alexander, de 27, foram mortos a tiros enquanto
estavam em um bar no bairro São Benedito, em Nova Iguaçu.
Juliana era uma figura ativa
na comunidade e havia anunciado recentemente nas redes sociais uma reunião
sobre sua campanha para as eleições municipais. Seu assassinato, juntamente com
o de seu filho, causou grande comoção na região. A Delegacia de Homicídios da
Baixada Fluminense está investigando o caso, mas até o momento não há pistas
concretas sobre os autores ou as motivações do crime.
Violência política na
Baixada Fluminense
A Baixada Fluminense,
incluindo Nova Iguaçu, tem registrado um aumento significativo na violência
política. Em um período de 11 meses, houve sete atentados contra políticos na
região. Essa violência não se limita a candidatos políticos; há também casos de
assédio e ameaças dentro de instituições públicas.
Apesar de ser uma
pré-candidata relativamente desconhecida, o caso ganhou repercussão nacional
devido à violência extrema do crime. A execução ocorreu 25 dias após ela
anunciar uma reunião de pré-campanha, o que levanta a possibilidade de uma
motivação política, especialmente considerando casos recentes de violência
contra figuras políticas na região. No entanto, essa conexão ainda não foi
comprovada pelas autoridades.
A violência política e
outras formas de intimidação são problemas recorrentes em Nova Iguaçu, afetando
tanto candidatos políticos quanto funcionários públicos.
Fonte: O antagonista.
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