As conversas foram interceptadas pela Polícia Civil de Alagoas após investigação.
A investigação apura um
suposto esquema de fraude envolvendo influenciadores, agenciadores e
intermediários. As mensagens fazem parte do inquérito policial e mostram como
os influenciadores recebiam instruções.
Os prints mostram que, ao
fecharem negócio, os influenciadores eram informados que receberiam dois links.
Um intermediador explicava que uma das contas era uma “demo” com mil moedas de
ouro, programada para sempre ganhar, enquanto os seguidores recebiam links para
a plataforma normal, com chances reais de perda.
A polícia descobriu que os
influenciadores sabiam que iriam ganhar o superprêmio no primeiro jogo, para
entusiasmar os seguidores a também jogarem. Além disso, as conversas indicam
que os influenciadores ganhavam comissão por captar novos clientes para as
plataformas, o que a polícia considera uma prática criminosa.
“Os próprios advogados deles
faziam lives falando sobre isso, dizendo que não podem divulgar essa conta
demo, que ela é proibida. Então, você está enganando os seus seguidores”,
explicou Lucimério Campos, delegado de Estelionatos de Maceió, ao UOL.
A operação continua
investigando o esquema e os envolvidos podem ser responsabilizados por fraude e
estelionato.
Por: politicaalagoana
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