Três dos sete presos durante
a Operação Oplatek foram soltos; PM também apura envolvimento de um militar.
A agente da Polícia Civil
(PC) presa durante a Operação Oplatek, que investiga um esquema criminoso de
desvio de verba de alimentação para policiais civis, será submetida a
procedimento administrativo disciplinar (PAD) aberto pela corporação. A medida
servirá para investigar a conduta da mulher e pode culminar na demissão dela.
Considerada servidora de
confiança, a agente atuava na PC há dez anos e cadastrou parentes que passaram
a receber irregularmente os recursos. Ela comandava o esquema junto com o
marido, um sargento da Polícia Militar de Alagoas.
A PM, então, comunicou que o
comandante-geral da corporação, coronel Paulo Amorim, determinou abertura de
procedimento administrativo na Corregedoria-Geral a respeito dos fatos noticiados.
“As partes envolvidas serão ouvidas, atentando para o contraditório e a ampla
defesa de modo a garantir o devido processo legal”, informou a nota.
Três dos sete presos durante
a Operação Oplatek, deflagrada na quarta-feira (26), foram soltos após audiência
de custódia realizada no mesmo dia. Quatro investigados continuam detidos por
decisão da Justiça.
O valor desviado dos cofres
públicos chegou a R$ 7,5 milhões, em esquema que pode ter iniciado em 2014.
"Cada parente, atualmente, estava recebendo cerca de R$ 40 mil. De janeiro
para cá, tivemos um desfalque de cerca de R$ 1 milhão", disse o delegado
Igor Diego.
As investigações foram
realizadas pelas equipes da Dracco (Diretoria de Repressão à Corrupção e ao
Crime Organizado), coordenadas pelos delegados Igor Diego, Sidney Tenório e
João Marcello. Todos os mandados foram expedidos pela 17ª Vara Criminal da
Capital.
Por: Gazeta Web
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