Eduarda e Vitor foram
surpreendidos em casa, quando uma sequência de pelos menos 10 disparos de arma
de fogo assustou a vizinhança, no Conjunto Novo Jardim, Cidade Universitária.
O casal Eduarda Samara
Feitosa da Silva, de 34 anos, e Vitor Hugo Santos Costa, de 30 anos, vítimas de
um atentado na noite dessa terça-feira (16), estava na mira de uma facção
criminosa que suspeitava que os dois eram informantes da Polícia Militar,
segundo informações repassadas à Polícia Civil (PC) e que estão sendo
investigadas.
Eduarda e Vitor foram
surpreendidos em casa, quando uma sequência de pelos menos 10 disparos de arma
de fogo assustou a vizinhança, no Conjunto Novo Jardim, Cidade Universitária. A
mulher morreu na hora e o homem foi socorrido em estado grave ao Hospital Geral
do Estado (HGE), no Trapiche da Barra, onde permanece em estado crítico no
centro cirúrgico. Uma menina de 4 anos, filha das vítimas, presenciou tudo.
O casal era novo na
vizinhança, mas a polícia apurou que essa é a terceira mudança nos últimos três
meses. Para a delegada Tacyane Ribeiro, da Delegacia de Homicídios e Proteção à
Pessoa (DHPP), 'tudo leva a crer que as vítimas estavam se escondendo,
fugindo'.
"Há uma informação de
que o casal seria informante da Polícia Militar, e por conta disso, integrantes
da facção Comando Vermelho queriam ceifar a vida deles e estavam à procura
deles há, mais ou menos, três meses. Essa informação de que integrantes queriam
ceifar a vida deles pode sim ter procedência", disse a delegada.
Com relação à briga entre o
casal, relatada por uma vizinha, a delegada disse que não há elementos
suficientes que apontem que os tiros tenham sido efetuadas em discussão dos
dois. Nenhuma arma foi encontrada na residência.
Segundo a delegada, Eduarda
e Vitor já tinham sido presos. "O casal tem passagem pelo sistema
prisional. Ela por tráfico de drogas, em 2017, enquanto ele pelos crimes de
roubo, tentativa de homicídio e tráfico de drogas'.
Quem souber de informações
relevantes que possam ajudar na investigação pode entrar em contato no 181, o
Disque Denúncia. O sigilo é assegurado pela polícia.
Fonte: TNH1.
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