Polícia Militar foi acionada através de denúncia e ao conduzir os envolvidos para a Polícia Civil, mulher desistiu de realizar procedimento para que o marido ficasse preso.


Na madrugada deste sábado, às 0h22, a guarnição do Grupamento de Polícia Militar (GPM) de Pariconha, pertencente à 2ª Companhia do 9º Batalhão da Polícia Militar de Alagoas (PMAL), foi acionada para atender uma ocorrência de ameaça sob a Lei Maria da Penha no Distrito Campinhos, próximo à Aldeia Karuazu, na zona rural de Pariconha, Alto Sertão de Alagoas.

A ocorrência foi iniciada às 23h45, quando uma ligação anônima informou que um homem identificado como B. da S. S., de 33 anos, teria agredido uma mulher de 28 anos, identificada como D. dos S. L., e estava em frente à casa da mãe da vítima, proferindo ameaças. Segundo a denúncia, o autor estava usando uma camisa cinza e uma bermuda vermelha.

A guarnição chegou ao local às 00h05 e encontrou o autor em via pública. Durante a abordagem e revista pessoal, nada de ilícito foi encontrado, mas o homem apresentava sintomas de embriaguez e estava alterado, o que exigiu o uso moderado da força e de algemas para contê-lo.

A vítima relatou que vinha sofrendo agressões físicas e verbais há muito tempo. Naquela noite, enquanto estava deitada em sua cama com suas três filhas, o autor chegou alterado e bêbado, ameaçando-a e dando-lhe três murros na coxa esquerda, causando dores, mas sem deixar hematomas. Assustada, ela ligou para sua mãe, que a resgatou e a levou para sua própria casa. No entanto, o autor seguiu até a residência da mãe da vítima, continuando a ameaçá-la.

Ambos foram conduzidos ao Hospital Regional de Santana do Ipanema (HRAS) para a realização de exames de corpo de delito e, posteriormente, à Central Integrada de Segurança Pública (CISP) de Delmiro Gouveia.

Na delegacia, o escrivão Fabiano informou que, como o exame de corpo de delito não indicou hematomas, apenas foi possível registrar o Auto de Prisão em Flagrante (APF) por ameaça. No entanto, a vítima desistiu de prosseguir com a denúncia e de solicitar medidas protetivas, resultando no registro apenas do Boletim de Ocorrência nº 108851/2024, e os envolvidos foram liberados.