Exames periciais realizados
no local, IML e no Laboratório Forense poderão confirmar a causa da morte da
professora Joice dos Santos Silva Cirino de 36 anos.
Na manhã desta quinta-feira
(10) a Polícia Científica de Alagoas esclareceu os procedimentos que órgão
adotou sobre um suposto caso de feminicídio ocorrido no município de São Brás.
Exames periciais realizados no local, IML e no Laboratório Forense poderão
confirmar a causa da morte da professora Joice dos Santos Silva Cirino de 36
anos.
A assessoria de Comunicação
da pasta explicou que os trabalhos foram iniciados com o acionamento da equipe
do Instituto de Criminalística do Agreste (ICA), por volta das 8h da
quarta-feira (09), para atuar em local no qual havia suspeita de morte por
envenenamento. Os exames periciais objetivaram esclarecer o ocorrido a partir
da perícia na residência da vítima.
Além do levantamento
fotográfico e análise do ambiente, foram coletados elementos materiais para
verificar a presença de substância tóxica ou veneno em sobras de alimento
(líquido) encontrado no imóvel. Também foram coletadas amostras de material
biológico e vestígios papiloscópicos, que serão processados nos laboratórios de
Química Forense, Genética Forense e Microvestígios do Instituto de
Criminalística Perito Dely Ferreira da Silva, em Maceió.
A perita criminal Isadora
Davi, responsável pelos exames, explicou ainda que esses materiais seguirão à
disposição das autoridades competentes para auxiliar na elucidação dos fatos.
Mas destacou que o exame foi realizado sem a presença do corpo da vítima no
local, tendo em vista que a professora chegou a ser socorrida para uma Unidade
de Pronto Atendimento (UPA) de um município vizinho, onde entrou em óbito.
“Em casos como esse, de suspeita
de envenenamento, é importante identificar a substância responsável pela
intoxicação ou envenenamento, que pode estar em sobras de alimentos (sólidos e
líquidos), e que os exames periciais também são realizados a partir de amostras
coletadas na vítima, no Instituto de Medicina Legal, e analisadas no
Laboratório de Toxicologia Forense”, explicou Isadora Davi.
Enquanto a equipe do ICA
atuava na residência da professora, o corpo dela foi recolhido na UPA de Porto
Real do Colégio por uma equipe do IML de Arapiraca. O médico legista confirmou
que no exame de necropsia foi coletado material para exame toxicológico e que
essas amostras também serão encaminhadas para análise no Laboratório de Química
e Toxicologia da Polícia Científica.
Exame Toxicológico
A chefia do Laboratório
Forense informou que as amostras coletadas, tanto pelo IC como pelo IML de
Arapiraca, estão sendo preparadas para serem encaminhadas para análise na
unidade. A previsão informada pelo chefe do laboratório, perito criminal
Thalmanny Goulart, é que até o próximo dia 18 de outubro o laboratório dará a
resposta ao caso do ponto de vista do exame toxicológico.
*Com assessoria
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