O procedimento de alta complexidade representa um marco histórico e um avanço para a saúde do Estado.


O secretário de Estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, visitou, nesta terça-feira (22), a paciente que foi a primeira a receber um transplante de coração na rede pública de Alagoas. O procedimento, realizado pelo Hospital do Coração Alagoano, em Maceió, marca um avanço histórico para a saúde alagoana.

O titular da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) também visitou as duas pacientes que foram contempladas com transplantes de rim pelo programa Alagoas Transplanta. A unidade agora chega a quatro pacientes submetidos a transplantes renais, com todo o processo realizado na rede 100% pertencente ao Sistema Único de Saúde (SUS), desde a captação, que, neste último procedimento, foi realizada no Hospital Geral do Estado (HGE).

Para Gustavo Pontes de Miranda, este feito comprova a missão do Governo em zelar pela saúde dos alagoanos. “Este é um momento especial para a saúde dos alagoanos, com o Governo Paulo Dantas realizando o primeiro transplante cardíaco em um hospital público de Alagoas, além de mais dois transplantes renais, totalizando três transplantes em um único dia. A paciente que recebeu o transplante cardíaco está apresentando boa função cardíaca, assim como as duas pacientes que passaram pelos transplantes renais, que já apresentam boa resposta diurética. Esses procedimentos demonstram o nível de excelência, complexidade, eficiência e humanização do Governo Paulo Dantas no cuidado com os alagoanos, especialmente daqueles que mais necessitam”, frisou.

O governador Paulo Dantas destacou a importância do programa Alagoas Transplanta, que fortalece o SUS na rede estadual. “Damos mais um passo histórico para a saúde pública de Alagoas com o primeiro transplante de coração realizado em um hospital público. Esse feito é fruto de um esforço coletivo, que reúne profissionais dedicados e comprometidos com a vida, e reforça nossa responsabilidade em garantir que procedimentos de alta complexidade estejam disponíveis para todos os alagoanos pelo SUS. O programa Alagoas Transplanta é um legado para todos os alagoanos, mostrando o quanto nossa rede de saúde tem evoluído”, afirmou.

Os procedimentos reforçam a estrutura de alta complexidade da saúde pública de Alagoas, consolidando o Hospital do Coração Alagoano como uma referência em transplantes, com procedimentos 100% custeados pelo SUS.

O primeiro transplante cardíaco 100% SUS em Alagoas

O Hospital do Coração Alagoano realizou, no dia 17 de outubro, o primeiro transplante cardíaco, procedimento que marcou um novo capítulo para a saúde pública de Alagoas. Jandair Marques da Silva, de 46 anos, autônoma, moradora de Palmeira dos Índios, e com insuficiência cardíaca há uma década, foi a paciente beneficiada.

A filha de Jandair, Jessica Marques, destacou a confiança da mãe em realizar o transplante. “Ela estava muito confiante e determinada a viver uma nova fase. Estamos aliviados e gratos pela equipe médica e pela generosidade da família do doador”, disse emocionada.

O procedimento, que iniciou às 3h29 da madrugada do último dia 17, se estendeu até às 8h, e teve como responsável técnico o cirurgião cardiovascular José Wanderley Neto, pioneiro de transplante de coração no Nordeste. A cirurgia foi conduzida pelos cirurgiões Diego Andrade, Laio Wanderley e José Leitão.

José Wanderley Neto comentou que ver a realização deste procedimento em um hospital 100% SUS é um grande avanço. “Continuamos com a missão de salvar vidas, e fico feliz em ver o serviço se consolidando aqui em Alagoas. Esse importante avanço reafirma o compromisso do Hospital do Coração Alagoano com a saúde pública, fortalecendo sua posição como referência em transplantes no estado”, ressaltou.

O diretor do Hospital do Coração Alagoano, Otoni Veríssimo, celebrou o marco. “Este é um passo histórico para a saúde de Alagoas. Estamos orgulhosos de realizar procedimentos 100% SUS e oferecer esperança para quem aguarda um transplante. Hoje, a vida de Jandair representa a vitória da medicina e do compromisso com o bem-estar do nosso povo”, ressaltou.

O diretor do hospital acrescentou que esse serviço acontece no sistema público de saúde, graças ao compromisso do Governo Paulo Dantas, somado ao esforço conjunto da Sesau, da Central de Transplantes e da equipe do Hospital do Coração Alagoano.

“É importante destacar a liderança e o apoio inestimável do governador Paulo Dantas, que tem sido um defensor incansável da saúde pública em Alagoas, e do secretário de Estado da Saúde, médico Gustavo Pontes de Miranda, cuja gestão tem sido fundamental para a implementação de políticas que ampliam o acesso a serviços de alta complexidade no Estado. Este feito demonstra que, com trabalho dedicado e a união de esforços, somos capazes de oferecer serviços de alta complexidade e salvar vidas com dignidade e excelência”, frisou.

A coordenadora da Central de Transplantes, Daniela Ramos, destacou o impacto. “A abertura do Hospital do Coração Alagoano para transplantes cardíacos amplia nossas possibilidades e aumenta as chances de salvar vidas. Sem esquecer da importância do SIM da família doadora, que, mesmo em meio à dor, prestou este ato de amor, permitindo que outras vidas fossem salvas ”, comemorou.

Transplante de múltiplos órgãos

Além do transplante de coração, os rins do mesmo doador beneficiaram Maria Socorro Vieira da Silva, de 39 anos, e Márcia Miranda dos Santos, de 42 anos. As cirurgias foram realizadas pelos médicos Rogério Cesar, Luiz Ximenes e Wesley Araújo, com o apoio da enfermeira Áurea Pimentel, das instrumentadoras Laura Quintela e Deisiane Costa, e dos técnicos Ariel Tenório, Elizane Maria e Edvaldo Oliveira.

Mais uma vez, o governador Paulo Dantas destacou o compromisso com os avanços em saúde. “Continuaremos a investir em serviços de alta complexidade, garantindo que todos os alagoanos tenham acesso ao melhor atendimento possível pelo SUS. Nosso objetivo é fortalecer ainda mais a nossa rede de saúde pública, salvando vidas e proporcionando mais qualidade de vida para a população”, concluiu.

Fonte: Agência Alagoas.