Uma das ressalvas é a de que
tal evento não é respaldado por regulamentação específica, tampouco há uma
organização oficial e centralizada. A chamada para a “Black Friday” está
programada para o próximo dia 29 de novembro de 2024.
Na sequência das datas
comemorativas, o Núcleo de Defesa do Consumidor do Ministério Público de
Alagoas (MPAL) continua alertando a sociedade para evitar que sofra com
possíveis irregularidades camufladas nos altos descontos. Uma das ressalvas é a
de que tal evento não é respaldado por regulamentação específica, tampouco há
uma organização oficial e centralizada. A chamada para a “Black Friday” está
programada para o próximo dia 29 de novembro de 2024.
Todos os consumidores
conhecem bem a prática da “Blak Friday” e se programam com antecedência
apostando que o momento é para ir às compras já que acreditam que os produtos
estão realmente abaixo do preço. Mas é preciso analisar e saber comprar, é o
que afirma o coordenador do Núcleo e promotor de Justiça Delfino Costa Neto.
“O consumidor deve ficar
atento, pois na Black Friday existem empresas físicas e virtuais devidamente
registradas e confiáveis no mercado, mas também aquelas fictícias e/ou que
induzem o cidadão a uma compra que pode ser um golpe, a obter um produto, por
exemplo, que não condiz com a apresentação feita virtualmente, nas redes
sociais. Também é preciso investigar a origem do que está sendo ofertado, fazer
uma pesquisa de preços e não efetuar a compra de imediato somente porque achou
que seria vantagem”, destaca o promotor.
Para que o consumidor se
previna, o Ministério Público de Alagoas confeccionou e compartilhou uma nota
técnica elencando orientações importantes que não devem ser descartadas:
Em primeiro lugar, é preciso
se informar sobre a reputação da loja, buscando dados na internet ou com
pessoas conhecidas. Consultar sites como “Reclame Aqui” e listas de sites não
recomendados pelo Procon. Em seguida, é preciso ter muito cuidado com e-mails e
sites fraudulentos e de preferência acessar sites oficiais diretamente, sem
clicar em links suspeitos de e-mails.
E atenção, a nota pede que o
consumidor utilize comparadores de preços para avaliar a variação. Além disso,
destaca que é bom desconfiar de descontos aparentemente inflacionados em lojas
físicas. , bem como verificar informações básicas do fornecedor, como CNPJ/CPF,
endereço, e dados de contato.
Por segurança, sempre que
efetuar uma compra guarde o registro como e-mails de confirmação e nota fiscal.
Também confirme o estado do produto antes de assinar o recebimento. Se a forma
de pagamento for via boleto bancário, efetue o pagamento com cautela,
preferindo PDFs a páginas web para reduzir o risco de fraude.
Por fim, verifique o prazo
de entrega e as políticas de troca e devolução. Caso ocorram problemas ou
abusos, o consumidor pode contatar o fornecedor diretamente ou recorrer ao
Portal Consumidor (www.consumidor.gov.br) ou procurar o Procon mais próximo.
Por: Ascom MPAL.
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