Segundo uma vizinha da mulher, a recicladora Maria Lúcia, Daiane pedia socorro e chamava pelo ex-marido, dizendo que queria morrer com ele.


Suspeita de ter ateado fogo na própria casa e na do ex-marido, Daiane Dias passou por momentos de desespero neste domingo (17). A ex-mulher de Francisco Wanderley Luiz, que morreu ao efetuar explosões em frente à Estátua da Justiça no Distrito Federal, deixou a residência incendiada aos prantos.
Segundo uma vizinha da mulher, a recicladora Maria Lúcia, Daiane pedia socorro e chamava pelo ex-marido, dizendo que queria morrer com ele. Ela relatou ao Metrópoles que a mulher, de 41 anos, estava muito queimada e com a pele caindo.
Daiane é suspeita de ter ateado fogo na casa do ex-marido e depois na própria casa, as duas no mesmo lote em Rio do Sul, Santa Catarina. Ela foi resgatada e levada ao Hospital Regional Alto Vale, molhada, com uma espécie de líquido inflamável por todo o corpo. O mesmo líquido foi encontrado no imóvel.
“Eu tentei puxar ela, peguei um cobertor e joguei em cima. Ela estava com a carne viva. Eu consegui arrastar ela para fora e coloquei ela no canto lá da farmácia, mas ela estava pegando fogo. Chamei os Bombeiros, mas eles não vieram”, contou um outro vizinho que auxiliou no resgate.
Explosões próximas ao Supremo Tribunal Federal
Na noite da última quarta-feira (13), Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, morreu após efetuar uma sequência de explosões entre o Supremo Tribunal Federal (STF) e um estacionamento da Câmara dos Deputados. Em 2020, chegou a concorrer ao cargo de vereador na cidade de Rio do Sul pelo Partido Liberal (PL).