Tatiane faleceu na última sexta-feira, 17, dias após três dias de ter dado à luz, em um caso que a família denuncia como negligência médica.
Tatiane chegou ao hospital pela primeira vez entre o dia 8 a 12 de janeiro, relatando que estava com 39 semanas e precisava que seu parto fosse realizado de forma cesária. O esposo dela concedeu entrevista e ainda muito abalado contou detalhes. "A gente foi cerca de três vezes ao HRAS e o Nair Alves de Souza e por coincidência a mesma medica nos atendeu nas três unidades e nao quis fazer o procedimento cirúrgico, afirmando que ela teria que ter o parto induzido."
Em mensagens enviadas à família, ela descreveu o sofrimento durante o parto, que foi induzido e repleto de sofrimento, devido às condições da vítima. "Eu pedi até para Deus me levar, pedi ao técnico para tirar ela de mim, que eu não aguentava mais. [...] Fiquei roxa, meus órgãos pareciam que iam explodir de uma vez", “Ela nem encaixada estava, e os técnicos disseram que o colo do útero estava alto”, escreveu a jovem.
Após o nascimento da filha, na madrugada de segunda-feira, 15, Tatiane continuou a sentir febre alta e dores intensas, que, segundo os familiares, foram negligenciadas pela equipe médica. Ela retornou ao HRAS na sexta-feira, 17, com piora dos sintomas, mas não resistiu e veio a óbito no sábado 18.
O corpo foi encaminhado ao Serviço de Verificação de Óbito (SVO) em Maceió para exames que esclarecerão as causas da morte, mas o deslocamento gerou ainda mais sofrimento e transtornos à família. Já que o órgão disse que o setor responsável era o Instituto Médico Legal (IML).
Nas redes sociais, uma tia de Tatiane desabafou sobre o ocorrido em um texto contundente, acusando o hospital de negligência e relatando os momentos de agonia vividos pela sobrinha:
"Hoje escrevo com o coração despedaçado, mas com a necessidade de trazer à luz uma verdade dolA morte de Tatiane Souza da Silva Oliveira, mãe de três filhos e moradora de Jardim Cordeiro, expõe mais uma vez as falhas graves no atendimento médico do Hospital Regional do Alto Sertão (HRAS), em Delmiro Gouveia. Tatiane faleceu no último sábado, 18, dias após dar à luz, em um caso que a família denuncia como negligência médica.
Até o momento o Hospital Regional do Alto Sertão (HRAS) informou apenas que aguardará o laudo médico para então emitir um posicionamento oficial e tomar as medidas cabíveis.
Confira a entrevista completa com o esposo da mulher, realizada pelo repórter Ítalo Timóteo, abaixo:
Por: Thyara Ravelly (@revisoes_ravelly) colaboradora do it.com.br
4 Comentários
Esse hospital na verdade é um matadouro quantas vidas de mães e bebês não já foram tiradas isso tem que acabar é um sofrimento enorme pra família era muito melhor ter deixado o hospital Antenor Serpa era pequeno mais nao tinha tanta negligência
ResponderEliminarEsse hospital tá um absurdo aconteceu comigo a mesma coisa mas graças a Deus eu tiver a sorte de está aqui pra contar história em vida que a negligência e muito grande
ResponderEliminarMinha enteada também eh uma das provas viva da negligência de alguns médicos ela foi mandada embora pra casa várias vezes
Graça a Deus ele colocou um médico que esse foi ser humano e realizou o parto cesária mas se demora alguns instantes a realidade dela teria sido outra se esse médico não tivesse realizado o parto cesária a bebê dela estaria morra
Essa mulher ai q c diz doutora ela faz essas coisas aí com todas as mulheres q vão nos hospitais q ela trabalha mas com as mulher q já vem pagando a ela a tempos os acompanhamentos ela faz rápido a cezarria no hospital já era pra alguém ter tomado uma atitude com esse mulher pra ela perde todos os trabalhos onde ele trabalha c fosse com migo e a justiça não desse jeito eu dava isso da ódio saber q três crianças ficaram órfã de mãe por negligência três vezes mandaram pra casa
ResponderEliminarEsse hospital e um verdadeiro matadouro. Profissionais incompetente muitos erros acontecem ali dentro. atitudes tem q ser tomadas
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