Daniel Oliveira dos Santos é acusado de matar a paciente psiquiátrica Maria Rosineide da Conceição; polícia investiga pistas, mas suspeito desapareceu após fugir para região de Paulo Afonso.
Nesta terça-feira (23), completou um mês do assassinato brutal de Maria Rosineide da Conceição, de 46 anos, conhecida como Neide, paciente do CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) em Delmiro Gouveia no Alto Sertão de Alagoas. O principal suspeito do crime, Daniel Oliveira dos Santos, segue foragido, mesmo após diversas denúncias e diligências realizadas pela Polícia Civil e pela Polícia Militar do Estado de Alagoas.
Conforme apurado pela reportagem do portal italotimoteo.com.br, Daniel fugiu ainda na madrugada do crime, utilizando seu veículo modelo Celta, com destino à região de Paulo Afonso, na Bahia. Desde então, ele não foi mais visto. Há informações de que ele possui parentes em diversas regiões do estado e também em outras partes do país, o que tem dificultado o rastreamento e localização do suspeito.
Apesar de estar de férias, o delegado Rodrigo Rocha Cavalcanti segue acompanhando o caso de perto, trabalhando em conjunto com outras forças da Secretaria de Segurança Pública. No entanto, até o momento, o caso segue sem desfecho e com o suspeito em paradeiro desconhecido.
O que motivou o crime?
De acordo com levantamentos feitos pelo portal italotimoteo.com.br, a vítima e o acusado mantinham uma relação de constante conflito. Maria da Conceição, diagnosticada com transtornos psiquiátricos e assistida pelo CAPS, era vizinha de Daniel, com quem travava discussões frequentes.
Testemunhas relataram episódios de desentendimentos anteriores, e há indícios de que Daniel teria se sentido “incomodado” com o comportamento da vítima, que chegou a riscar o seu veículo, aquecendo ainda mais a confusão e resultando o assassinato. Ele trabalhava como assessor de um escritório de advocacia, atuando na captação de clientes interessados em aposentadorias e benefícios sociais do governo federal.
A investigações apontam que as discussões e os arranhões da vítima no carro do acusado pode ter sido o estopim para o crime, que chocou a comunidade local.
Antes de ser morta, ela também teria sido lesionada com uma pisa, no qual foi utilizado um chicote.
O inquérito policial já foi concluído e agora a polícia busca efetuar o mandado de prisão expedido pela Justiça local. O Ministério Público também vem acompanhando o caso.
Se alguém tiver informações que possam ajudar a polícia denuncie através do Disque Denúncia da Segurança Pública de Alagoas (181), o seu anonimato será garantido.
1 Comentários
Esse não vai longe, vai ser preso logo...
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